18/10/2015 10:06:00 - Atualizado em 18/10/2015 10:37:00

Jovem 'adota' boneca para superar aborto espontâneo

Redação RedeTV!

Natalie e a 'filha' Lexi (Foto: Reprodução/Mirror)

A britânica Natalie Harcourt, de 18 anos, sofreu um aborto espontâneo e entrou em depressão. Para ajudá-la, amigos da jovem compraram uma boneca de silicone para "substituir o bebê que não nasceu". Hoje, Natalie encontrou conforto com a presença da nova "filha", que ela chama de Lexi.

Segundo informações do Mirror, Natalie engravidou do namorado aos 16 anos e sofreu com a perda da criança. "Eu fiquei absolutamente de coração partido quando perdi meu bebê. Eu nunca vou esquecê-lo", disse a jovem.

Graças aos amigos, a britânica encontrou uma segunda chance. "Lexi é um grande conforto para mim", afirmou Natalie. "Eu trato ela igual um bebê real, ela é meu mundo e eu levo ela para todos os cantos", acrescentou.

A moça ainda contou que passa as noites de sábado em casa, cuidando de Lexi, enquanto seus amigos saem para a balada. "Pelo menos eu não gasto dinheiro com drogas e álcool. Eu acho que eu sou um pouco sensível", completou.

Por não ter tido uma boa relação com os pais, Natalie foi para o orfanato aos 14 anos, e devido à falta de conexão com sua família, a jovem decidiu que seria mãe. "Eu amo bebês e crianças. Eu acho que eu tenho muito a ensinar", comentou. Apesar do desejo, Natalie, que mora sozinha em um flat na cidade de Bridgend, no País de Gales, afirma que engravidou por acidente. "Eu estava tomando pílulas".

Feliz como "mãe", a jovem comprou outra boneca de silicone, que segundo ela, será a "irmã gêmea" de Lexi.

"Custou 80 libras [o equivalente a R$ 474,65]. Eu comprei roupas que combinam, estou muito animada. No entanto, percebi que terei minhas mãos ocupadas o tempo todo", declarou Natalie, que ainda afirmou seu desejo de ser parteira. "O trabalho perfeito", concluiu.

Ao Mirror, a terapeuta Emma Kenny comentou a obsessão da moça pela boneca. "O problema é que, usando a boneca como adereço, ela não está trabalhando a perda genuína que ela sofreu", comentou Emma. "Ela se sente segura e totalmente sob controle porque a boneca não pode morrer. A terapia iria ajudá-la a aceitar que ela não pode transferir seus sentimentos pela filha para uma boneca, nem dar a ela o que ela está procurando, que é ser mãe", concluiu.

(Foto: Reprodução/Mirror)

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