Estudo mostra que meninos de 12 a 15 anos têm mais chances de desenvolver miocardite após vacinação
Redação RedeTV!Pesquisa feita em Israel mostrou, entretanto, que o risco é ainda maior após a infecção por Covid-19
(Foto: AP)
Uma pesquisa mostrou que meninos de 12 a 15 anos têm mais chances de desenvolver problemas cardíacos após receberem a vacina da Pfizer contra a Covid-19 quando comparados com outros grupos. Apesar disso, o estudo também mostrou que a incidência é muito baixa.
Ainda de acordo com a pesquisa, os resultados mostraram que um a cada 12.361 garotos da faixa etária desenvolveram algum problema no período de uma semana após receberem a segunda dose do imunizante. O estudo ainda deixa claro que apesar disso, os casos foram leves e o efeito colateral mais adverso ainda é extremamente raro.
A publicação ainda reforça que o risco de miocardite após a infecção por Covid-19 ainda é muito mais provável do que após receber a segunda dose da vacina.
No geral, o estudo observou 404.407 adolescentes de 12 a 15 anos e foi realizado entre 2 de junho e 20 de outubro de 2021, por meio de um sistema de vigilância do Ministério da Saúde de Israel. Desses, 326.463 receberam a segunda dose e apenas 18 desenvolveram miocardite, sendo que quatro foram descartados por fatores externos. A pesquisa ainda afirmou que todos foram casos leves e os pacientes precisaram ficar internados por uma média de três dias.
O documento ainda mostrou que a porcentagem é maior do que a verificada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que estimava que os casos da doença erma de uma aso por 16.129 adolescentes vacinados de 12 a 17 anos.
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