15/01/2021 13:51:00 - Atualizado em 15/01/2021 14:01:00

São Paulo adota fases mais restritivas para conter avanço da Covid

Redação/Rede TV

Piora nos indicadores da saúde faz governo paulista antecipar novas medidas.

(Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP)

Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (15), no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, João Dória, anunciou as reclassificações restritivas para os municípios com maior incidência de novos casos da Covid-19.

A região de Marília, no interior do estado, irá para a fase vermelha, quando é permitido apenas os serviços essenciais. Outras sete regiões que estavam na fase amarela, passam para a fase laranja: São José do Rio Preto, Franca, Ribeirão Preto, Araçatuba, Piracicaba e Taubaté. A região da Grande São Paulo vai permanecer na fase amarela.

As medidas valem a partir de segunda-feira (18).

As novas reclassificações foram tomadas pelo governo paulista em conjunto com o Centro de Contingência do Covid-19 que trabalha com indicadores para determinar as fases de cada região. Entre esses indicadores estão a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados aos casos graves de Covid e a taxa de ocupação hospitalar.

A atualização dessas medidas estava prevista para ocorrer no dia 05 de fevereiro, mas foi antecipada devido o alto número de infectados em diversas localidades do estado.

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, a reclassificação foi uma medida preventiva necessária. “A situação vem se agravando a cada semana. Medidas são para evitar a superlotação de hospitais e unidades de terapia intensiva e falta de atendimento necessário para salvar vidas”, explicou.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, lembrou que o estado de São Paulo teve, esta semana, um aumento de 5% no número de casos em relação à semana anterior, com uma média diária superior a 10 mil novos casos por dia, batendo um novo recorde. Além disso, segundo o secretário, houve aumento de 2% no número de óbitos e de 10% no número de internações, indicador que mais preocupa o governo porque revela o estado atual da pandemia no estado. 

“As internações são dados atualizados da dinâmica e da circulação do vírus na nossa população”, disse. 

No momento, 65% dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) estão ocupados em todo o estado. Considerando-se somente a Grande São Paulo, a ocupação está em torno de 69%. “Precisamos ainda restringir mais horários e serviços. Só assim diminuiremos o número de casos e de pessoas com agravamento de saúde e que vão necessitar de acolhimento em UTIs”, disse o secretário.

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