09/07/2020 16:38:00 - Atualizado em 09/07/2020 16:39:00

PF prende idoso acusado de divulgar pornografia infantil na "Deep Web"

Redação/RedeTV!

A polícia encontrou vários arquivos com cenas de violência sexual contra crianças na hora da prisão 

(Foto: Divulgação/Ministério da Justiça e Segurança Pública)

Um homem, de 65 anos, foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (9) em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, por divulgar cenas de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. A Polícia Federal investigava o idoso desde o início do ano. 

A polícia informou que o preso era usuário da "Deep Web", também conhecida como “internet invisível”, onde ele divulgava os conteúdos de pornografia infantil. Segundo a polícia, a rede é "palco de atividades ilegais onde os criminosos se valem do anonimato para exibir, acessar e compartilhar imagens de abuso e exploração sexual infantil de forma a evitar a ação policial."

A "Deep Web", em resumo, é uma parte da internet em que sites não são detectados ou registrados pelas grandes ferramentas de busca. Para ter acesso é necessário que se tenha navegadores específicos. 

Na operação, a PF encontrou vários arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e, por isso, o homem foi preso em flagrante. A pena prevista no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é de um um a quatro anos de reclusão. Além do flagrante, o suspeito já era investigado pelo Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos (GRCC) desde o começo de 2020 e deve responder por mais crimes. 

A investigação aponta que, além de armazenar os conteúdos, o preso "disponibilizava e transmitia arquivos com cenas de abuso e de exploração sexual de crianças e adolescentes, pela internet, em rede internacional."

"Todo o material apreendido será encaminhado para a realização de exames periciais, de forma a se constatar se ele também praticava outros crimes, como a produção dos referidos arquivos, crime previsto no 241-D do ECA, bem como de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do código penal, podendo levar a pena a ultrapassar 20 anos de prisão", informou a Polícia Federal. 

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