27/11/2019 11:47:00 - Atualizado em 27/11/2019 12:53:00

MT: Mãe e namorada são presas suspeitas de espancar menino de 3 anos até a morte

Redação/RedeTV!

Garoto tinha fraturas no fêmur por ter sido atropelado pela madrasta, segundo boletim de ocorrência


Na foto, Davi Gustavo, a mãe e a companheira dela - (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Um menino de 3 anos morreu na noite de terça-feira (26) após ser espancado pela mãe e sua namorada em Nova Marilândia, a 270 kms de Cuiabá (MT). Segundo a Polícia Militar, a criança foi levada já sem vida ao hospital, com o fêmur quebrado, além de escoriações e hematomas pelo corpo. 

O garoto - identificado como Davi Gustavo Marques de Souza - era vítima de maus-tratos há anos, de acordo com a polícia. O pai do menor, inclusive, já havia registrado um boletim de ocorrência em julho deste ano denunciando a mãe do menino, Luana Marques Fernandes, de 25 anos, após buscar o filho e notar que ele estava com várias marcas de mordidas e ferimentos pelo corpo. À época, ela alegou que os ferimentos haviam sido causados por uma queda.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e foi registrado como homicídio doloso, tortura cometida contra criança, maus-tratos com resultado de morte e omissão de socorro. O pai da criança, por saber das agressões e não ter se posicionado a respeito, também foi denunciado por omissão.

Atropelado pela madrasta

A companheira da mãe de Davi Gustavo, Fabíola Pinheiro Bracelar, de 22 anos, levou o garoto ao Pronto-Atendimento com escoriações e hematomas pelo corpo, mas a criança já estava sem vida. A Polícia Militar foi acionada logo após a entrada da vítima no hospital.

A madrasta do garoto, no entanto, desapareceu depois de deixá-lo no hospital. Os policiais encontraram ela, junto com a mãe do menino, na casa onde moram no Bairro Planalto, em Nova Marilândia. As duas foram levadas para o o quartel da PM até a chegada da Polícia Civil.

De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia coletou informações de que o menino era agredido constantemente pelas mulheres. Duas testemunhas, inclusive, relataram que Davi havia contado que a a fratura no fêmur que ele apresentou foi causada pela companheira da mãe, que o prensou no portão da casa. Fabíola negou as acusações. 

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