15/01/2019 15:55:00 - Atualizado em 15/01/2019 18:09:00

Motorista de aplicativo é preso após estuprar passageira em Goiânia

Redação/RedeTV!

(Foto:Divulgação/Polícia Civil)

Um motorista do Uber, de 41 anos, foi preso suspeito de estuprar uma passageira na cidade de Goiânia, em Goiás. De acordo com a Polícia Civil, a vítima é uma jovem de 22 anos que estava embriagada no momento do crime. O caso aconteceu na última sexta-feira (11).

Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Elisa Gomes, após o estupro, a vítima foi deixada na rua por volta das 4h30 da madrugada. Ela procurou a delegacia na tarde do mesmo dia e passou por exame de corpo de delito. O suspeito foi preso na manhã do sábado (12).

O homem teria mantido a jovem no carro por cerca de três horas, sendo que o trajeto deveria durar apenas 15 minutos. Ele vai responder por estupro de vulnerável e foi encaminhado para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. 

A delegada ainda afirmou que o motorista teria anotado o endereço de seu perfil no Instagram no corpo da mulher usando uma caneta.

O suspeito, além de trabalhar como motorista de aplicativo, é coordenador de um órgão de assistência social no estado. Ele tem passagens por contrabando e homicídio culposo no trânsito.

Em nota, a Uber informou que lamenta o ocorrido e diz que "nenhum comportamento criminoso é tolerado”. A empresa ainda diz que o motorista foi banido do aplicativo assim que a denúncia foi feita.

Confia a íntegra do posicionamento 

"A Uber lamenta o crime terrível que foi cometido. Nenhum comportamento criminoso é tolerado e o motorista foi banido do aplicativo assim que a denúncia foi feita.

A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte às autoridades, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado, além de acionar seguro que cobre despesas médicas em caso de incidentes.

É importante esclarecer que todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de registros de crimes ou infrações que possam ter sido cometidas. No caso específico, a empresa solicitou que uma rechecagem da verificação sobre o ex-motorista fosse feita, para entender o que pode ter ocorrido.

A empresa está à disposição para colaborar com as autoridades no curso da investigação ou de processos judiciais, nos termos da lei. Todavia, independentemente da gravidade do caso, a Uber só pode compartilhar dados respeitando a legislação aplicável, em especial o Marco Civil da Internet. O Marco Civil da Internet é a lei federal que regula qualquer tipo de compartilhamento de dados no Brasil e proíbe o compartilhamento de dados pessoais com terceiros, exceto nos casos expressamente previstos em lei.

A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Como parte desses esforços, em novembro a Uber anunciou um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento de R$ 1,55 milhões até 2020 em projetos elaborados ao longo dos últimos 18 meses em parceria com nove entidades que são referência no assunto: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil."

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