22/06/2018 09:23:00 - Atualizado em 22/06/2018 11:32:00

Morte de Marielle e Anderson completa 100 dias; veja a retrospectiva

ABr


(Foto: Arquivo/Guilherme Cunha/Alerj)

"Cria da Maré", como gostava de dizer, Marielle Franco (PSOL) foi eleita vereadora do Rio de Janeiro com 46 mil votos, mas sua trajetória política foi interrompida por assassinos ainda desconhecidos que, no dia 14 de março, atiraram no carro em que ela estava. A vereadora e o motorista Anderson Gomes morreram com os disparos, e as investigações sobre o crime passaram a ser acompanhadas de perto pela comunidade internacional e entidades de defesa de direitos humanos. 

Cem dias após os assassinatos, a Rede TV!, junto com a Agência Brasil, publica uma linha do tempo com as principais repercussões, protestos e desdobramentos da investigação, que segue sob sigilo na Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

Os 100 dias dos assassinatos de Marielle e Anderson

. 14 de março: Marielle Franco e Anderson Gomes são mortos a tiros à noite por ocupantes de um veículo que seguiu os dois desde a Câmara Municipal.

. 15 de março: Presidente Michel Temer diz que assassinato de vereadora é atentado à democracia.

. 16 de março: Corpos de Marielle e Anderson são sepultados Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, se reúne com interventor federal e diz que acompanhará investigações PF abre inquérito para investigar origem da munição.

. 18 de março: Conselho Nacional de Direitos Humanos pede proteção para família e amigos de Marielle.

. 20 de março: Manifestação reúne milhares de pessoas no centro do Rio e pede justiça.

. 21 de março: Papa Francisco telefona para família de Marielle.

. 29 de março: Secretário de Segurança Pública admite que morte de Marielle pode estar ligada à atuação política da vereadora.

. 4 de abril: Polícia Civil ouve vereadores em investigação 9 de abril Colaborador ouvido pela Polícia Civil é encontrado morto.

. 10 de abril: Ministro da Segurança Pública diz que hipóteses se afunilaram.

. 13 de abril: Anistia Internacional cobra solução do crime.

. 14 de abril: Missa marca um mês de morte da vereadora Manifestações em 13 estados lembram um mês do assassinato de Marielle e Anderson.

. 16 de abril: Possibilidade de participação de milicianos no assassinato tem crescido, diz Jungmann.

. 2 de maio: Câmara Municipal aprova projetos de Marielle e dá seu nome à tribuna.

. 9 de maio: Testemunha acusa vereador Marcelo Siciliano e ex-policial militar Orlando da Curicica de responsabilidade no crime. Siciliano afirma ser vítima de um factoide.

. 10 de maio: Polícia Civil faz reconstituição do crime.

. 14 de maio: Vereador Marcelo Siciliano nega envolvimento com milícias da zona oeste.

. 16 de maio: Ex-PM Orlando da Curicica presta depoimento e nega participação no assassinato.

. 14 de junho: Crime completa três meses e pai de Marielle diz que, “sem solução, quem matou terá carta branca" Viúva de Anderson Gomes fala sobre o luto e conta que ainda não conseguiu voltar para casa.

. 19 de junho: Suspeito de envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson é transferido para presídio federal.



Veja também: Morte da vereadora Marielle Franco segue sem solução três meses após crime

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