05/09/2018 12:36:00 - Atualizado em 06/09/2018 06:51:00

Mãe acusa professora de colar boca de aluna de 4 anos com esparadrapo

Redação/RedeTV!


(Reprodução/Facebook)

Em Jandira (SP), uma professora foi afastada da escola municipal Francisco Tavares de Oliveira após ter colado um esparadrapo na boca de uma garota de 4 anos para impedi-la de falar.

“Vó, a tia colou minha boca com fita porque eu estava falando muito. E eu fiquei muito triste porque os meus amiguinhos todos riram de mim. E doeu muito quando ela tirou a fita, antes de eu sair da escola”, queixou a garota Noemi para a sua avó ao chegar da escola, de acordo com depoimento postado pela mãe da menina, Jéssica Araújo, em seu perfil no Facebook.

A criança apresentava marcas de cola na boca na última quinta-feira (30). Um dia depois, a mãe disse que registrou a ocorrência em uma delegacia próxima de sua casa e levou a criança para um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

“Imaginem como eu e o pai dela ficamos. Quem me conhece sabe que eu sou explosiva e que calma não é meu forte. O pai dela, é a mesma coisa, ainda mais nessa situação. Para mim, não importa o motivo pelo qual ela fez isso. Não me interessa mais porque nada do que minha filha fizesse daria a ela o direito de colar com fita adesiva a boca de uma criança de 4 anos. No caderno, não tem nenhum bilhete sobre mau comportamento da Noemi. Se ela estava indisciplinada, eu, que sou mãe dela, iria corrigir e educar”, declarou Jéssica, que contou que a pequena Noemi chorou pedindo para que ela não fosse tirar satisfação com a professora pois tinha "medo de ir para a diretoria".

Em seu perfil no Facebook, Jéssica postou vídeos de outras crianças da escola de Noemi falando sobre essa prática da professora. "A tal da professora/tia Val come coisas na frente das crianças e não dá para eles”, descobriu e relatou a indignada mãe. 

Em nota, a Prefeitura da cidade de Jandira respondeu que tomou conhecimento do caso e imediatamente afastou "de suas funções a servidora envolvida".

"Contra a funcionária será aberta uma sindicância interna para apurar responsabilidades. A Prefeitura ressalta que é radicalmente contra esse tipo de atitude, e que a prática é totalmente oposta aos princípios defendidos pelos professores, pelos gestores da Secretaria de Educação e por esta Administração Municipal", explica o órgão.

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