21/03/2018 13:37:00 - Atualizado em 21/03/2018 13:57:00

Escola é criticada após suposta apologia à "ideologia de gênero" em atividade

Redação/RedeTV!

Tarefa mostrava desenhos de crianças com nomes errados (Foto: Reprodução/Facebook)

Uma escola infantil foi acusada de fazer apologia à "ideologia de gênero" após dar aos alunos uma atividade que mostra meninas relacionadas a nomes masculinos e meninos com nomes femininos. A polêmica começou na terça-feira (20) após o pai de um aluno ficar incomodado com a tarefa, tirar uma foto e publicar nas redes sociais. 

Em nota, a direção da Escola Municipal Santa Rita de Cássia, que fica em Brumado, no sudoeste da Bahia, pediu desculpas a explicou que o caso não passou de um erro de digitação da professora, que teria sido avisado aos pais dos alunos: "Ao contrário do que foi interpretado por alguns, em nenhum momento a parte pedagógica da escola teve a intenção de fazer apologia de gênero".

O comunicado divulgado à imprensa ainda destacou que a instituição acredita que "não é a missão da escola intervir e/ou formar opiniões na mentalidade de crianças que ainda não têm maturidade para discernir uma temática tão polêmica".

Leia a íntegra:

"A Escola Municipal Santa Rita de Cássia vem, muito respeitosamente, apresentar as suas desculpas a toda a comunidade escolar, por ter inserido em uma das atividades do 2º ano do Ensino Fundamental I, uma questão na qual consta um erro de digitação que provocou uma inversão da ordem das palavras.

A referida Unidade Escolar, vem ainda salientar que, ao contrário do que foi interpretado por alguns, em nenhum momento a parte pedagógica da escola teve a intenção de fazer apologia de gênero. Mesmo porque entendemos que essa não é a missão da escola intervir e/ou formar opiniões na mentalidade de crianças que ainda não têm maturidade para discernir uma temática tão polemica. Ressaltamos que foi um erro de digitação e qualquer pai, mãe e/ou responsáveis que quiser mais esclarecimentos, A ESCOLA estará de portas abertas para o atendimento.

Salientamos ainda que todo contexto de trabalho está passível de erros não intencionais, pois acima de tudo, somos humanos. Todavia, orientamos que o DIÁLOGO é a mais perfeita forma de solucionar reais ou os supostos equívocos e ainda aprendermos com os mesmos.

Por fim reafirmamos que a condenação apriorística sem antes entender os fatos torna-se um erro infinitamente maior".

Veja também: Psiquiatra diz que identidade de gênero se consolida aos dois ou três anos

Recomendado para você

Comentários