12/07/2019 17:58:00 - Atualizado em 12/07/2019 18:44:00

Caso Rhuan: Justiça nega pedido de absolvição de acusadas de assassinato

Redação/RedeTV!

Rhuan Maycon da Silva foi morto no em Samambaia, no DF

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Justiça do Distrito Federal negou nesta sexta-feira (12) o pedido de absolvição sumária feito pela defesa de Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, de 28. Ambas confessaram terem assassinato o menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos. Elas devem permanecer presas até o julgamento.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a defesa das acusadas se apoiou no artigo 397 do Código de Processo Penal para o pedido. Mas o juiz entendeu que "os elementos que instruem os autos não permitem o reconhecimento de nenhuma das causas elencadas no art. 397 do Código de Processo Penal, não sendo possível, neste momento processual, a absolvição sumária das acusadas", diz em nota enviada pelo TJDFT ao Portal da RedeTV!

O caso

O crime aconteceu no último dia 31 de maio, em Samambaia, no Distrito Federal. A mãe de Rhuan e sua companheira foram indiciadas por homicídio qualificado. Elas confessaram o crime em depoimento.

Após matarem e esquartejarem a criança, as mulheres tentaram queimar o corpo na churrasqueira, mas como não conseguiram carbonizá-lo completamente, colocaram em uma mala e jogaram em um bueiro da região.

Outras partes do corpo foram encontradas em mochilas, que ainda estavam dentro da residência da dupla. A filha de Kacyla, de nove anos, também estava na casa onde o crime aconteceu. Ela foi levada para um abrigo pelo Conselho Tutelar.

De acordo com o laudo, para tentar impedir o reconhecimento do corpo da criança, as mulheres retiraram toda a pele do rosto de Rhuan e tentaram usar uma faca para remover os globos oculares. As investigações ainda apontam que o menino teve o pênis decepado há cerca de dois anos.

Suspeita de sequestro

O pai de Rhuan vive no Acre, e disse para a polícia que Rosana fugiu com o menino há cerca de cinco anos, quando perdeu a guarda em decisão judicial. Ela, então, foi viver com Kacyla e as duas crianças, inicialmente em Alagoas, depois em Goiás até se mudarem para o Distrito Federal.

No depoimento, Rosana disse que cometeu o crime por considerar que o menino atrapalhava sua relação com a companheira, já que era fruto de um relacionamento antigo.

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

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