15/06/2021 19:51:00 - Atualizado em 15/06/2021 20:32:00

Cachorro é castrado em república universitário no interior de São Paulo

Redação RedeTV!

A ocorrência foi apresentada à Delegacia Seccional de Presidente Prudente

(Foto: Polícia Ambiental)

A Polícia Militar Ambiental de Presidente Prudente, no interior São Paulo, resgatou nesta segunda-feira (14) um cachorro que havia sido castrado em uma república universitária. De acordo com informações, estudantes teriam compartilhado nas redes sociais vídeos em qiue aparecem realizando o processo de mutilação no animal.

Após denúncia, os policiais foram até a residência, no Jardim Vale do Sol, onde encontraram dois cães no quintal, um deles, o que havia sido submetido a castração, estava com dificuldade de locomoção e com uma sutura próxima ao órgão genital. Os responsáveis pelos vídeos não estavam na residência no momento da ação.

Ainda no local, os oficiais localizaram materiais que teriam sido utilizados no procedimento, como luvas cirúrgicas, gazes sujas de sangue, embalagens com agulhas, fio de sutura, seringas e em uma lata de lixo estava o testículo do animal. 

(Foto: Polícia Ambiental)

Um médico veterinário que compareceu ao local junto com os agentes, atestou que o animal passou pelo procedimento de castração. Ele ficou responsável pelo cão até sua total recuperação, por ser membro do Conselho Municipal de Proteção Animal e Presidente do grupo de proteção animal “Beco da Esperança”.

A Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) de Presidente Prudente, utilizou as redes sociais para se manifestar sobre o caso. 

“Em razão de fotos e vídeos divulgados nas redes sociais de uma castração irregular de animal fora do ambiente da universidade, provavelmente em local domiciliar. Informamos que não compactuamos e repudiamos atitudes que denigram a saúde mental ou física de qualquer ser vivo. Temos, inclusive Comitês de Ética que regulam todo o tratamento com animais na universidade. Mesmo que tal fato tenha ocorrido fora do ambiente acadêmico, se comprovado ato ou crime, os estudantes estarão sujeitos as penalidades da lei e do regimento geral da instituição. Lembramos que a Unoeste é referência no atendimento a animais de pequeno e grande porte na região. Seus serviços colaboram para o bem-estar dos animais e consequentemente do ser humano. Trataremos o caso com toda atenção merecida”, comunicou a Unoeste.

A pena para crimes de maus-tratos é de reclusão de 2 a 5 anos. A Polícia Ambiental elaborou o auto de infração e a ocorrência foi apresentada à Delegacia Seccional de Presidente Prudente para providências administrativas.

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