15/10/2019 18:38:00 - Atualizado em 15/10/2019 20:12:00

Bombeiros e governo do Ceará negam morte em desabamento de prédio

Redação/RedeTV! com Agência Brasil

Divergência ainda não foi explicada

O governador Camilo Santana (PT) negou a jornalistas, no final da tarde desta terça-feira (15), que o desabamento do prédio em Fortaleza, no Ceará, tenha causado alguma morte. A informação sobre um óbito confirmado havia sido divulgada pelo Corpo de Bombeiros e pelo próprio governo. Ainda não foi explicada como se chegou a divergência.

O Corpo de Bombeiros também admitiu a informação incorreta e confirmou que, até o momento, realmente não há vítimas fatais confirmadas no local. Eles estimam que outras nove pessoas estão desaparecidas e que os trabalhos de resgate podem durar até dois dias. 

Ao todo, nove pessoas foram resgatadas dos escombros do prédio de sete andares, que caiu por volta das 10h30. Um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) foi disponibilizado para auxiliar no transporte dos feridos. 

O colapso da queda do edifício provocou danos em construções vizinhas e também forçou o desligamento da distribuição de energia na região.

De acordo com Emerson Tchalian, repórter do RedeTV News que está no local cobrindo as últimas informações do caso, os soterrados nos escombros estão "pedindo socorro" via celular. A informação foi dada ao programa 'Olga'. 

Confira a entrevista:

Prédio estaria em reforma

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) afirma ter sido notificado de que o prédio que desabou nesta terça-feira (15) em Fortaleza passaria por obras de manutenção.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do órgão, Emanuel Maia Mota, informou que o profissional responsável pela obra registrou, junto ao conselho, a necessária Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) – documento que define os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.

Entrevistado por telefone enquanto se deslocava para o cruzamento das ruas Tibúrcio Cavalcante com Tomás Acioli, no bairro Dionísio Torres, onde o Edifício Andréa desabou, Mota disse aguardar informações para confirmar se a obra chegou a ser iniciada. Se confirmado que a manutenção já tinha começado, o conselho instalará um processo para verificar a conduta do profissional responsável, que também pode vir a responder criminalmente pelo ocorrido.

“O que sabemos é que, recentemente, ocorreu manutenção nos elevadores e que há poucos dias foi registrada a ART de uma reforma, sem muitos detalhes sobre o que seria feito. Ou seja, tudo indica que aquele prédio estava passando por reformas”, disse Mota, destacando ainda ser cedo para apontar a causa do desmoronamento. Uma equipe técnica do CREA-CE se encontra no local do desastre, realizando uma avaliação inicial no perímetro do desabamento.

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