Além do centro, ocupações se espalham pelo extremo leste de São Paulo

Prédio ocupado no centro de SP (Foto: Agência Brasil)

O incêndio que culminou com o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida reacendeu a discussão sobre as ocupações de áreas e imóveis por sem-teto, principalmente na região central de São Paulo, onde o prédio estava localizado.

Mas, segundo texto publicado nesta quarta-feira (16) pelo portal UOL, o mesmo tipo de moradia se espalha por outras regiões da cidade. O extremo leste, por exemplo, quase nos limites da capital com outros municípios, também tem áreas ocupadas por quem não tem condições de pagar aluguel ou entrar em um financiamento para a aquisição da casa própria.

Um dos exemplos citados pela reportagem é a ocupação chamada Pinheirinho 2, localizada no distrito do Iguatemi, na região de São Mateus, a cerca de 30km do município de Mauá.

O acesso ao terreno é feito pela avenida Bento Guelfi e, segundo o advogado da família proprietária do espaço, André Batalha de Camargo, o local era ermo até a região começar a se desenvolver nos últimos anos com a inauguração de um CEU (Centro Educacional Unificado) e a promessa da passagem do monotrilho [Linha 15 - Prata] pela região.

Presidente da associação de moradores do Pinheirinho 2, Luciano Santos alegou que o espaço é usado por famílias que não têm condição de assumir compromisso do programa Minha Casa, Minha Vida, que não têm fundo de garantia e mal têm condições de se sustentar. De acordo com Santos, essas pessoas arriscam contruir barracos em terrenos particulares desocupados para depois tentar negociar com o proprietário.