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Witzel cobrava porcentagem em repasses de fundo da saúde, diz MPF

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou mais um suposto esquema para desviar dinheiro público da Saúde do Rio de Janeiro, durante a gestão do governador afastado Wilson Witzel e do ex-secretário de Saúde do estado, Edmar Santos. A denúncia aponta a existência de uma espécie de "rachadinha" de repasses do Fundo Estadual de Saúde a sete prefeituras. Do total transferido para esses municípios, o grupo receberia de volta 10% do valor.

A modalidade de desvio foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) na segunda denúncia em que aponta Witzel como líder da organização criminosa.

De acordo com Torres, que foi apontado como operador financeiro do grupo, a secretaria planejou transferir R$ 600 milhões aos fundos municipais de Saúde, para que o montante entrasse no cálculo do valor mínimo constitucional a ser aplicado na área. A divisão dos recursos seria feita pelo tamanho da cidade, em tese, mas isso não foi respeitado em todos os casos.

Ainda segundo a denúncia, a ação teria como objetivo superfaturar obras em algumas cidades para que o lucro fosse revertido para o núcleo, então chefiado pelo Pastor Everaldo, presidente do Partido Social Cristão (PSC).

Torres ainda conta em depoimento que ele e outros integrantes do grupo participaram de reuniões sobre a destinação de verbas para Petrópolis, São João de Meriti, Paracambi e Itaboraí. Já as prefeituras de Magé, Saquarema e São Gonçalo também retornaram valores ao grupo.

Publicada: 21/09/2020

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