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Queimadas na Amazônia: Governo cria gabinete de crise após incêndios

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A crise internacional causada pelo aumento de quase 85% dos focos de queimadas no Brasil fez com que o governo montasse um gabinete de crise para lidar com a situação.


A reação do governo começou na noite de ontem, quando o presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião de emergência com ministros para avaliar medidas de contenção das queimadas que avançam pelo país, principalmente na região amazônica. Mas, antes do encontro, a situação já tinha tomado proporções internacionais e o presidente respondido às críticas de chefes de Estado.


Pelo Twitter, Bolsonaro criticou a iniciativa do presidente francês, Emanuel Macron, de discutir as queimadas na Amazônia no encontro do G7. O presidente acusou Macron de instrumentalizar uma questão interna do Brasil e disse que um debate sobre Amazônia sem os países da região evoca uma mentalidade colonialista.


Hoje cedo, ao sair do Palácio da Alvorada, o presidente confirmou que uma das medidas avaliadas é a assinatura de um decreto autorizando a aplicação da Garantia da Lei e da Ordem na região amazônica. A medida permitiria a atuação da Força Nacional no combate às queimadas. 


O uso da Garantia da Lei e da Ordem é incomum em situações relacionadas ao meio ambiente, o mais corriqueiro é que ela seja aplicada em questões que envolvem a segurança pública. A medida foi discutida numa nova reunião hoje à tarde. Durante a cerimônia de comemoração do dia do soldado, Bolsonaro fez referência à dificuldade de proteger a Amazônia.


Publicada: 23/08/2019

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