Assista mais vídeos e inscreva-se no nosso canal de Jornalismo no Youtube. Clique aqui!
Entrevistado por Boris Casoy, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, fez um balanço dos anos à frente dos processos em primeira instância da Lava Jato e, ao vislumbrar o futuro da operação, avaliou que ela um dia será finalizada, mas isso não é sinônimo do fim do combate à corrupção.
"A Lava Jato, como qualquer caso criminal, tem um começo, meio e fim. Então, ela vai chegar num momento que ela vai encerrar aqueles casos, principalmente centrados em casos de corrupção no âmbito da Petrobras. Esse acervo um dia vai acabar, o que não significa que não vão surgir novos casos", explicou Moro na entrevista gravada em Brasília (DF) e exibida na noite desta sexta-feira (11).
Ao comentar o momento mais notório da Lava Jato, com a condenação e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Moro classificou que não fez nada além de cumprir com o dever e aplicar a lei.
"O processo do ex-presidente [Lula] pertence ao passado. Nunca tive nenhuma animosidade pessoal com relação a ele. Simplesmente cumpri o meu dever", declarou o ministro do governo Bolsonaro. "Foram apresentadas as acusações, as provas e apliquei a lei. E veja que, às vezes, há um erro em focar na minha pessoa porque a sentença que eu proferi foi confirmada", completou.