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Lava Jato mira grupo multinacional Ítalo-Argentino

Em uma nova fase da Operação Lava Jato agentes foram às ruas nesta quarta-feira (23) para cumprir 23 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Há suspeitas de que um cartel de empresas fraudava licitações da Petrobras. O principal alvo da operação de hoje é o grupo ítalo argentino Techint, empresa de engenharia na área de petróleo. Segundo os investigadores, ela liderava um cartel com 9 empreiteiras. O grupo é suspeito de pagar propina para ex-diretores da Petrobras para vencer licitações de grandes obras. Entre 2008 e 2013 altos executivos teriam depositado na Suíça 12 milhões de dólares ao ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, que foi preso em 2015. Um dos contratos com a estatal somam R$ 3,3 bilhões. A Justiça determinou o bloqueio e a apreensão de mais de 1 bilhão e 600 milhões de reais dos suspeitos que teriam lesado a Petrobras. A investigação apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A investigação começou na Suíça e só foi possível graças a colaboração das autoridades de lá e da Itália, que enviaram a polícia federal uma vasta documentação, como extratos bancários, que provaram o pagamento das propinas e a lavagem de dinheiro.

Publicada: 23/10/2019

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