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O Presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil quer manter relações comerciais com o Irã. O país do Oriente Médio foi atacado pelos Estados Unidos na semana passada, em uma ação que matou Qassein Soleimani, principal general iraniano.
Logo que começou a atender a imprensa, o presidente Jair Bolsonaro foi imediatamente questionado sobre a convocação, pela chancelaria iraniana, da encarregada de Negócios do Brasil em Teerã. O motivo: explicar a nota divulgada pelo Itamaraty na última sexta-feira (3).
O Ministério das Relações Exteriores informou que também foram convocados representantes de outros países que se manifestaram sobre os acontecimentos em Bagdá para uma conversa. Segundo o Itamaraty, a conversa transcorreu de forma cordial, dentro da prática usual diplomática. Mas que o o teor do que foi discutido é reservado e não vai ser comentado.
O comércio com o Irã também foi assunto. Entre janeiro e novembro de 2019, a balança comercial entre Brasil e Irã teve um superávit de mais de US$ 2 bilhões. Ou seja, o Brasil exportou mais do que importou. A participação do Irã nas exportações brasileiras é de 1%, mas movimenta o agronegócio. Os produtos mais vendidos são milho e soja. O país do Oriente Médio ocupa a vigésima terceira posição no ranking de exportações brasileiras. A ideia do governo é manter essa relação. Depois, Bolsonaro almoçou com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e com comandantes das Forças Armadas. Segundo o ministro, o Irã não foi um tema específico do encontro.
Publicada: 07/01/2020