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Ramadã tem início com mesquitas fechadas por conta da pandemia da Covid-19

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O Ramadã começou totalmente atípico por causa da Covid-19. O mês marcado por jejuns e orações e um dos cinco pilares do Islamismo, teve o primeiro dia com mesquitas completamente vazias pelo mundo.

A Indonésia tem 87% da população muçulmana, é a maior do mundo, são cerca de 230 milhões que seguem o Islã no país. Em Jacarta, na capital, o Ramadã começou diferente, com ruas vazias e mesquitas sem um fiel sequer. Isso porque vigora, desde os primeiros minutos desta sexta-feira (24), o regulamento que proíbe as pessoas de viajarem para outras cidades ou de se reunirem nas mesquitas para orações. Mesmo com o decreto, segundo a polícia, bastaram poucas horas para 800 motoristas tentarem deixar o município.

Em Jerusalém, a mesquita Al-Aqsa, fechada no mês passado pelas autoridades muçulmanas, ainda não pode reabrir. A polícia nacional impede que as pessoas andem pelas ruas.

Na Malásia, templos vazios, com apenas poucos clérigos para transmissão online das orações. Com o isolamento social estendido até 12 de maio, além da proibição de encontro religioso, não são permitidos os bazares populares comuns nesta época, com venda de alimentos, bebidas e roupas.

Publicada: 24/04/2020

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