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Protestos antirracistas começam a provocar mudanças na polícia dos EUA

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Os protestos contra o racismo estão provocando mudanças nos Estados Unidos, que vão de reformulação em departamentos de polícia até retirada de filmes considerados preconceituosos. O irmão de George Floyd participou nesta quarta-feira (10) de uma audiência no Comitê Judicial da Câmara dos Deputados, que analisa uma proposta de lei para reformar a polícia norte-americana.  

Bastante emocionado, Philonise Floyd pediu para os legisladores acabarem com a injustiça racial. "Pessoas de todas as origens, gêneros e raças se uniram para exigir mudanças. Honre-os, honre o George e façam as mudanças necessárias para que a polícia seja a solução e não o problema", afirmou. 

Os pedidos de reforma da polícia ganharam força entre as manifestações em repúdio à morte de George Floyd, no dia 25 de maio, durante uma abordagem policial. Nesta semana, deputados democratas, que têm maioria na Câmara, apresentaram um projeto de lei para promover transparência sobre o uso de força nas abordagens e, consequentemente, punir os policiais que cometerem excessos. Os republicanos, que dominam o Senado, também estão elaborando um texto para inibir a brutalidade policial. As propostas ainda vão ser votadas no congresso. 

Um dos debates envolvendo a reforma do policiamento nos Estados Unidos é sobre o uso de estrangulamento nas abordagens, como o que aconteceu com Floyd. Em resposta aos protestos contra a violência policial, cidades como Nova York, Minneapolis, Denver, Houston e a capital Washington baniram esses métodos de rendição.

Publicada: 10/06/2020