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Coronavírus: EUA acusam China de cometer ataque cibernético

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Os Estados Unidos continuam sendo o país com o maior números de pessoas infectadas, já são mais de 900 mil. O presidente Donald Trump mantém a mira no adversário, a China, e agora acusa o país de ataques cibernéticos.

O chefe da casa branca culpou o rival asiático de liderar ataques cibernéticos contra agências do governo e instituições médicas dos Estados Unidos, para roubar pesquisas ligadas ao desenvolvimento de vacinas para a covid-19.

A acusação veio depois de supostos ataques diários de hackers. A Rússia também estaria envolvida na ofensiva, mas tanto o departamento de justiça americano, quanto o presidente, direcionaram as acusações somente a Pequim.

Segundo as autoridades norte-americanas ligadas à segurança cibernética, nos meses da pandemia, um grupo chinês, denominado apt41, lançou uma das campanhas mais amplas de espionagem cibernética dos últimos anos.

As recentes acusações contra a China vêm depois do presidente americano culpar o país asiático de ocultar a gravidade da pandemia, e também de esconder a real origem do problema, sugerindo que o vírus se espalhou a partir do laboratório de biossegurança de Wuhan e não do mercado de frutos do mar, como diz a versão chinesa. A respeito dos supostos ataques cibernéticos, Pequim ainda não se manifestou.

O país asiático novamente não registrou nenhuma morte por covid-19, nas últimas 24 horas. Foram 19 infecções registradas em todo o território chinês, que contabiliza o total de 84.300 diagnósticos positivos, 78 mil e quatrocentas curas, e pouco mais de 4.600 mortes.

Publicada: 25/04/2020