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Salette Lemos avalia trajetória de recuperação de empresas após crise

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De fato, tivemos uma semana positiva nos resultados apresentados pelos vários Institutos de Pesquisa. Começando pela recuperação das vendas no varejo, retomada do mercado imobiliário, indústria, queda nos juros, emprego crescimento de PIB, enfim, um cenário que confirma sim, a trajetória de recuperação. Isso não quer dizer que estejamos todos sãos e salvos. Temos uma política econômica de contenção de gastos e equilíbrio fiscal. Temos também as reformas constitucionais que considero imprescindíveis à modernização e ajuste do Estado brasileiro. Mas temos também ajustes na condução, gestão, também das empresas brasileiras. Isso porque a crise trouxe novos desafios, alertou para novos riscos e perigos, estabeleceu novos padrões de consumo, novas prioridades, novas regras de sobrevivência. Não só para os milhões de trabalhadores que, demitidos, abriram negócio próprio e se viraram do avesso. Mas também novos desafios para as empresas. Milhares fecharam as portas com a crise dos últimos 5 anos. Muitas só estão conseguindo sobreviver porque se reinventaram. Afinal, ninguém passa ileso por crises econômicas. Quem consegue se ajustar, segue em frente. Quem não, fecha as portas. Caso da Avianca, que se mostrou totalmente despreparada para a recuperação, uma vez que, nem aeronaves tem mais para manter suas linhas em operação. Não duvide, muitas outras empresas ainda vão fechar portas porque não aproveitaram a crise para as mudanças exigidas pelo novo cenário econômico. Assim como milhões de trabalhadores estão sendo obrigados a buscar novas saídas, nova profissões, e capacitação também as empresas 

Publicada: 15/11/2019

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