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Vítimas da Backer correm mais riscos com Covid-19

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Responsável pelo inquérito que a Polícia Civil instaurou para apurar as circunstâncias e os responsáveis pela intoxicação de 42 pessoas que ingeriram cervejas da Backer, o delegado Flávio Grossi, revelou que a hipótese da cervejaria mineira ter sido alvo de sabotagem foi rejeitada.

"A linha de [que houve] sabotagem foi descartada. Não evoluímos com esta linha. A negligência sim é uma das nossas linhas de investigação", disse o delegado, hoje (8), dia em que as investigações policiais sobre o caso completam três meses.

Segundo Grossi, a possibilidade da Backer ter deliberadamente usado o dietilenoglicol no processo de produção de suas cervejas ainda não está descartado, embora haja indícios de que a empresa pode ter empregado a substância acreditando tratar-se de monoetilenoglicol. As duas substâncias são tóxicas e costumam ser usadas em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes.

O delegado disse acreditar que a força-tarefa montada para esclarecer o caso está prestes a concluir o inquérito, mas evitou antecipar conclusões. "Estamos em um estado avançado sobre o caminho do dietilenoglicol e sobre como aconteceu [a contaminação]. O que eu posso falar é que existia dietilenoglicol dentro da cervejaria, o que está quimicamente comprovado", acrescentou Grossi, alegando ainda não ser o momento de falar sobre como a substância tóxica contaminou dezenas de lotes de diferentes rótulos de cerveja produzidos pela Backer e que chegaram às mãos dos consumidores.

Publicada: 08/04/2020

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