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Processos para adoção de crianças são agilizados na pandemia

Na próxima segunda-feira é comemorado o Dia Nacional da Adoção. Uma data para lembrar a importância desse ato de amor. Mas, diante dessa pandemia, os novos processos vão ter que esperar o fim do isolamento social. A pequena Helena chegou na vida da Luzia e do Eizi no início de maio, com 3 meses de vida. O casal, que já havia adotado um menino há 6 anos, nem imaginava que a família iria crescer logo agora.


"Estávamos tranquilos aqui em casa achando que só depois da pandemia iriam nos chamar e recebi a ligação. Comecei a gaguejar e eu sei que meu marido olhou. Aí me chamou: 'Quer saber se a gente vai ficar! Vamos!", disseram Luzia Nogueira e Eizi nogueira, mãe e pai da Helena e do João.


Helena já visitou o pediatra. Ela nasceu com baixo peso, mas já se recupera em casa. Tudo isso só foi possível, porque as varas da criança e juventude de todo o Brasil tem adiantado processos que já estavam para ser finalizados.


"O importante é que seja respeitado o direito a convivência familiar saudável das crianças e adolescentes. Nós estamos realizando por exemplo audiências à distância, de forma remota, já foram feitas audiências para mães que queriam entregar seus filhos para adoção e então com isso poder ser dada a destinação dessas crianças para novas famílias", explica Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, juiz da 4ª Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro.


Apesar de alguns processos terem sidos agilizados, os novos interessados na adoção terão que esperar mais um pouco, isso porque o início do processo requer um estudo técnico com a ida de psicólogo e assistente social na casa dos novos pais, além do contato com a criança e o adolescente.


De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça, em janeiro foram iniciado 653 processos de adoção no Brasil. Em fevereiro o número reduziu para 593. Em março, mais uma queda: foram 475. No país atualmente exitem 36.468 famílias na fila da adoção.

Publicada: 23/05/2020

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