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Júri popular vai determinar sentença em caso de morte de fisioterapeuta

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A fisioterapeuta Tássia Mirella de Sena Araújo, de 28 anos, foi espancada, estuprada e morta por um vizinho em abril de 2017, no Recife. O dia do crime virou um marco na luta contra o feminicídio, em Pernambuco. Agora, um júri popular vai determinar o futuro do único suspeito do assassinato, Edvan Luiz.


Foram dois anos e três meses de agonia para os familiares e amigos. Emocionado, o pai de Mirella Sena disse que o momento é difícil, mas espera que o julgamento deixe um legado para a sociedade.


"Muito difícil pra nós porque está passando um filme na nossa cabeça. Em um momento de clamor por socorro, ninguém foi lá", desabafou o pai da vítima, Wilson Sena. "Isso faz com que a gente sofra em dobro. Toda vez que se fala no nome dela, a dor é imensa e nada vai fazer com que ela volta pra nós. Terrível (...) Que isso seja um legado pra sociedade pra cobrar da justiça outros casos que estão acontecendo e essa estatística tem aumentado".


O réu era vizinho da vítima, e é acusado dos crimes de homicídio triplamente qualificado, estupro e feminicídio. Ele nega os crimes.


O Ministério Público indicou quatro testemunhas de acusação: o síndico do prédio, que chamou a polícia, uma vizinha, uma amiga da vítima, além de uma pessoa que teria sido agredida pelo réu. A promotoria afirmou que as provas são incontestáveis.

Publicada: 05/08/2019

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