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Desembargadores são afastados por suspeita de venda de sentenças judiciais

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Desembargadores, juízes e até o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia foram afastados das funções. Eles são suspeitos participarem de um esquema de venda de decisões judiciais para favorecer a grilagem de terra no interior do estado.


O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes, autorizou prisões, buscas e o afastamento de quatro desembargadores e dois juízes. As ordens judiciais foram cumpridas pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (19). Um dos desembargadores é Gesilvado Brito, presidente do TJ da Bahia.


Todos foram afastados das funções por noventa dias. Os magistrados não podem acessar o Tribunal de Justiça e nem se comunicar com os servidores. Quatro advogados foram presos na operação. Segundo o Ministério Público Federal, todos são suspeitos de participar de um esquema de venda de sentenças em processos de grilagem de terras, no interior do Estado, com o uso de laranjas e empresas.


Além das prisões e afastamentos, também foram bloqueados 581 milhões de reais em bens e contas bancárias dos investigados. Em nota, o TJ da Bahia informou que foi surpreendido com a ação e que não teve acesso ao processo.

Publicada: 19/11/2019

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