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Caso Raíssa: Adolescente confessa morte; Justiça pede internação

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A Justiça de São Paulo autorizou a internação provisória do adolescente de 12 anos, que confessou, na presença da mãe dele, ter matado a menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de nove anos, no domingo (29).

As últimas imagens da menina ainda com vida mostram Raíssa e o adolescente caminhando de mãos dadas. Eles estavam em um evento no Centro Educacional Unificado (CEU), na zona norte de São Paulo. Uma foto tirada ainda no local mostra os dois juntos.

Segundo depoimento do adolescente, eles saíram de lá e caminharam por cerca de 2 km até o Parque Anhanguera, onde o corpo dela foi encontrado numa árvore.

"Ele começou a agredir a Raíssa antes de chegar à árvore. Primeiro bateu nela e depois usou um galho de árvore. Não apreendemos esse galho", informou o delegado Luiz Eduardo Marturano, responsável pelo caso.

O delegado que investiga o caso disse que o adolescente não apresentou nenhuma motivação para matar a menina. Ele não descarta a participação de uma outra pessoa no crime, já que alguns laudos ainda serão concluídos e testemunhas ainda precisam ser ouvidas.

Raíssa fazia acompanhamento para autismo e segundo relato de vizinhos da menina, ela e o adolescente ficaram mais próximos nas últimas semanas. Eles moravam na mesma rua. O jovem ficará apreendido provisoriamente por 45 dias em uma Fundação Casa. Ele vai passar por uma avaliação psicológica. Os pais disseram a polícia que ele é um menino problemático.

Publicada: 01/10/2019