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Boris: "Esse pessoal quer ou não a prisão depois da segunda instância?"

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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a admissibilidade de uma proposta de emenda à Constituição que acaba com alguns tipos de recursos aos tribunais superiores, o que permite a execução da pena após a condenação por um colegiado. Já na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado estava prevista para a quarta-feira (27) a votação de um projeto de lei que altera o Código de Processo Penal para permitir a execução antecipada da pena.


Além de caminhos diferentes, o assunto causou uma disputa por protagonismo entre as duas Casas. Na tentativa de entrar num acordo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, convidou os líderes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Justiça, Sergio Moro, para uma reunião.


Mas, ao final do encontro, nada de acordo.


"Fica a dúvida se esse pessoal quer ou não quer a prisão depois da segunda instância. Há muita pressão, com consequências eleitorais, para aprovar a medida. Mas tem muito político na mira da Lava Jato e da Justiça que prefere que as coisa continuem como estão para garantir a impunidade", disse Boris Casoy nesta terça-feira (26).

Publicada: 26/11/2019

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