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Boris Casoy: "Parlamentares não costumam desafiar a voz das ruas"

O Senado aprovou a Medida Provisória de reestruturação dos ministérios e manteve o Coaf sob o comando da pasta da Economia. A votação ocorreu depois de um apelo do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso para manter o Coaf com Guedes, conforme decisão da Câmara, a fim de que fosse possível votar a MP antes do seu prazo de vencimento. Após esse episódio, a relação do governo com os parlamentares se tornou prioridade na agenda do presidente. Tanto que, na manhã desta quarta-feira (29), Bolsonaro apareceu de surpresa na Câmara dos Deputados. Ele saiu do Palácio do Planalto sem aviso e andou até o Congresso para participar de uma sessão solene em homenagem ao humorista Carlos Alberto de Nóbrega. "Quero um país alegre, responsável", disse no Congresso. 


"Há quem veja essa votação que houve ontem favorável ao governo como consequência das manifestações do domingo, que acabaram sendo uma demonstração de força do presidente Bolsonaro. E parlamentares não costumam desafiar a voz das ruas. Também o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, hostilizado e muito no domingo, preferiu o caminho senso comum. As últimas horas aparentemente são de paz. E agora começam a surgir algumas manifestações ao tal Pacto entre poderes. No Senado e na Câmara constata-se que os presidentes Alcolumbre e Rodrigo Maia não têm delegação para firmar um documento de teor, aliás, ainda desconhecido. E no âmbito da Justiça a observação é mais grave. Como o STF pode vir a julgar qualquer item da reforma, o presidente Tofoli não poderia subscrever o Pacto", disse Boris Casoy no RedeTV News desta quarta-feira (29).


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Publicada: 29/05/2019

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