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Boris Casoy: "Dificilmente Carlos Goshn será preso"

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A polícia da Turquia prendeu nesta quinta-feira (2) sete pessoas acusadas de ajudar o brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan-Renault, a fugir do Japão.


A fuga espetacular de um dos homens que até pouco tempo era um dos principais nomes do setor automobilístico do mundo, provocou grande mal-estar entre as autoridades japonesas. Nesta quinta-feira (2), agentes da polícia e da Justiça passaram mais de três horas no interior da casa onde Carlos Ghosn cumpria prisão domiciliar, no centro de Tóquio.


Ele é suspeito de não declarar quase metade de seus rendimentos, entre 2010 e 2015, de usar indevidamente bens da Nissan, além de repassar a montadora uma dívida particular de 16,5 milhões de dólares e, ainda, de causar um prejuízo de cinco milhões de dólares em transferências irregulares para fundos no Oriente Médio.


"Como o Japão não tem tratado de extradição com o Líbano, dificilmente Carlos Ghosn será preso. Aa culpas vão recair sobre seu entorno, mas ele deve sair preservado da silva, atacando o duro sistema judiciário japonês. E o mais curioso: como o governo libanês atravessa uma enorme crise, o nome de Ghosn passou a ser cogitado para um futuro ministério.", disse Boris Casoy no RedeTV News desta quinta-feira (2). 

Publicada: 02/01/2020

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