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Boris Casoy: "Ação esperada pelo Irã é um atentado de caráter terrorista"

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Mais de 50 pessoas morreram e 200 ficaram feridas em tumultos durante o funeral do general iraniano Qassem Soleimani. O enterro previsto para esta terça-feira (7) foi adiado.

Muita gente passou mal durante o cortejo. As imagens mostram pessoas sendo atendidas ainda nas calçadas. A TV estatal do Irã fala em dezenas de mortos e mais de 200 feridos. O número de vítimas ainda é incerto.

O corpo do comandante da unidade especial da guarda revolucionária do Irã, será enterrado no cemitério dos mártires. No funeral em Kerman, iranianos carregavam bandeiras e cartazes com a foto do general e gritavam palavras com ameaças aos Estados Unidos.

Em seu discurso à multidão, o líder da guarda revolucionária Hossein Salami, braço direito de Soleimani, prometeu incendiar apoiadores dos Estados Unidos no Oriente Médio e alvos americanos na região para vingar a morte do amigo.

"Espera-se uma retaliação do Irã, mas o país dos aiatolás não vai querer enfrentar o poderio bélico americano. Por isso, a ação esperada é um atentado grave, de caráter terrorista, que pode acontecer no Oriente Médio ou em qualquer outra parte do mundo", disse Boris Casoy no RedeTV News desta terça-feira (7). 

Publicada: 07/01/2020