O tenista teve seu visto cancelado na última semana por não apresentar carteira de vacinação contra Covid-19

(Foto: Dilvulgação/Instagram)

Novak Djokovic teve, nesta segunda-feira (10), a decisão de cancelamento do seu visto revogada por Anthony Kelly - responsável pelo caso, em audiência. Na semana passada, o governo australiano decidiu cancelar o visto do tenista com a justificativa da não apresentação da carteira de vacinação, cuja apresentação é obrigatória para a entrada na Austrália.

Djokovic está no país para participar do Aberto da Austrália, que acontece entre 17 e 24 de janeiro. Diante da situação, a não apresentação da carteira de vacinação faria o número 1 do mundo ter que cumprir quarentena de 14 dias para participar do torneio. No estado de Victoria, porém, uma “permissão médica” isentaria ele do cumprimento do isolamento.

Na sua entrada na Austrália, o tenista apresentou a permissão, divulgada nesta segunda (10) em audiência, que se baseava em uma brecha aberta pela Tennis Austrália, que comanda o torneio, para que pessoas sem vacina que tivessem contraído Covid-19 há pelo menos seis meses participassem da competição. O governo australiano não concorda com a brecha.

Até este sábado (8), não era sabido que o Djokovic havia testado positivo para a doença em 16 de dezembro de 2021. Com isso, a defesa do tenista afirmou que ele recebeu uma carta do médico do Tennis Austrália para receber autorização médica para poder participar do torneio sem vacina.

Prontamente, o governo da Austrália disse que irá recorrer da decisão, e o ministro da imigração, segundo o “The Age”, portal australiano, informou que caso o visto do tenista seja realmente cancelado, ele poderá ficar até três anos sem poder voltar ao país.

A defesa do Djokovic afirma que o atleta foi vítima de pressão injusta na sua chegada em Melbourne para que aceitasse o cancelamento do seu visto. Em seguida, na quinta-feira (6), ele afirmou que não pôde entrar em contato com seus advogados e nem descansar depois de uma viagem de 25 horas.

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