01/11/2019 16:21:00 - Atualizado em 01/11/2019 16:32:00

Policial suspeito de matar torcedor do Goiás é solto após audiência

Redação/RedeTV!

Gabriel Tortura Chaves vai responder pelo crime em liberdade

(Foto: Reprodução/Facebook)

O policial Gabriel Tortura Chaves, suspeito de matar um torcedor do Goiás após a partida contra o Flamengo, foi solto na tarde desta sexta-feira (1º) e irá responder em liberdade após passar por audiência de custódia em Goiânia (GO).

De acordo com a Polícia Civil, Helênio Rodrigues Cardoso Filho, de 30 anos, foi baleado no estacionamento do Estádio Serra Dourada, na noite da última quinta-feira (31).

Testemunhas afirmaram para os agentes que houve um confronto entre torcedores após a partida, que terminou empatada em 2 a 2. Durante o desentendimento, a vítima teria sido baleada. 

Logo após o caso, o policial foi preso e teve a arma apreendida. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) antes de passar por audiência de custódia e ser liberado para responder em liberdade.

Helênio foi socorrido e levado para o Hospital de Urgências de Goiânia, onde passou por uma cirurgia, mas acabou morrendo durante o procedimento.

O Goiás Esporte Clube divulgou uma nota lamentando a morte do torcedor:

“O Goiás Esporte Clube lamenta muito a perda de Helênio Rodrigues Cardoso Filho, torcedor do nosso clube, que na noite desta quinta-feira foi baleado na parte externa do Estádio Serra Dourada. Tal ato de violência foi um duro golpe, e abalou a toda família esmeraldina, que está de luto. Aguardamos atentos os desdobramentos do caso junto à Justiça”.

Confira a íntegra da nota publicada pela Polícia Civil:

“A Polícia Civil do Estado de Goiás esclarece que o Auto de Prisão em Flagrante Delito lavrado contra o Agente de Polícia Gabriel Tortura Chaves foi homologado pelo Poder Judiciário, pois atendeu aos requisitos legais. E que ao policial foi concedida liberdade provisória para responder ao processo em liberdade, nos exatos termos da sugestão feita pela autoridade policial que presidiu o APF, não havendo relaxamento da prisão”

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