Sentença determinada foi de 4 anos e seis meses de prisão, mais indenização de 150 mil euros

(Foto: Reprodução/Instagram)

O ex-jogador de futebol Daniel Alves foi condenado a 4 anos e seis meses de prisão pelo crime de agressão sexual na Espanha, cometido em dezembro de 2022. A sentença foi anunciada na manhã desta quinta-feira (22) e diz que o brasileiro “jogou a mulher no chão do banheiro de uma boate em Barcelona, imobilizou-a e penetrou sem consentimento”, segundo relatos do portal g1.

Daniel Alves também foi condenado a pagar uma indenização de 150 mil euros, cerca de um pouco mais de 800 mil reais, e ficou determinado ainda que ele será “vigiado por 5 anos após cumprir a pena” e fique afastado da denunciante por nove anos . A decisão cabe recurso da defesa no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) e no Supremo Tribunal da Espanha. Enquanto recorrer, Daniel Alves segue preso.

A sentença foi promulgada e divulgada duas semanas após o termino no julgamento. De acordo com o g1, o crime de “agressão sexual” está previsto no Código Penal da Espanha e está tipificado no artigo 178: "Quem atacar a liberdade sexual de outra pessoa, recorrendo à violência ou à intimidação, será punido como responsável por agressão sexual com pena de prisão de um a cinco anos”.

Repercussão

Logo após a divulgação da sentença, internautas passaram a escrever comentários em publicações antigas de Daniel Alves no Instagram. A maioria dos comentários criticam a sentença de 4 anos e seis meses de prisão por considerar que o período determinado foi “brando demais”.

“4 años es una miseria, pero algo es algo”, escreveu uma internauta.

“4 anos é pouco”, escreveu outra pessoa.

“ficou barato pra vc hein jack? devia era apodrecer lá dentro!”, mencionou um outro perfil.

Entenda o caso

Em dezembro de 2022, Daniel Alves foi acusado de agredir sexualmente uma mulher no banheiro de uma boate na Espanha. O ex-jogador nunca admitiu a agressão, deu várias versões sobre o fato ao longo do processo de investigação e disse no tribunal que a relação foi consensual.

As imagens de câmeras de segurança da boate e um vídeo feito por uma câmera acoplada no peito de um policial foram usados na investigação para corroborar com o relato da vítima.

O julgamento de Daniel Alves durou três dias e foi finalizado no dia 7 de fevereiro. A mulher que acusa o brasileiro manteve a versão inicial e reafirmou ter sido violentada. Durante o julgamento, o ex-jogador alegou que estava bêbado, chorou bastante, e manteve o relato de que a relação foi consensual.

Daniel Alves está preso há mais de um ano e deve permanecer encarcerado mesmo que sua defesa entre com pedido de revisão da sentença em instâncias superiores.

Casamento

(Foto: Instagram/Daniel Alves)

Há cerca de dois dias, a esposa do ex-jogador Joana Sanz publicou em suas redes sociais trechos de uma carta que Daniel Alves teria enviado da prisão. Na carta, o brasileiro declara que seu amor pela esposa permanece vivo e ressaltou que a escolha de ter um relacionamento com a modelo “foi um dos seus acertos”.

Depois da repercussão, Joana apagou a publicação e disse que a fez de forma equivocada, que sua intenção era encaminhar a carta apenas para “amigos próximos” e que ficou triste com a rapidez com que a publicação foi disseminada.

Na época da prisão de Daniel Alves, a modelo chegou a indicar que entraria com um pedido de divórcio do ex-jogador, mas posteriormente ela teria desistido da separação por não querer abandonar o marido em uma situação descrita por ela como difícil.

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