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DESVENDANDO A TECNOLOGIA
Cláudio Boghi é administrador de empresas, analista de sistemas e possui MBA em Tecnologia Educacional. É mestre em administração de empresas e em ciência da tecnologia pela USP. Atua como consultor há mais de 27 anos em tecnologia da informação e em gestão socioambiental.
 
 
postado em 01/06/2018 14h00

Você precisa saber como o Big Data vai transformar o mercado


(Foto: Pexels)

Armazenar e reunir dados para geração da informação já é algo antigo, pois o termo Big Data é relativamente novo. Big Data significa um grande volume de dados que impactam as empresas diariamente para tomadas de decisões estratégicas importantes para obterem vantagem competitiva em relação aos concorrentes e necessitam de dados estruturados e não estruturados.

Os dados estruturados são mantidos em SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados), com isso necessita de uma tabela ou mais tabelas onde possuem colunas e tamanho máximo de armazenamento (são conhecidos como rígidos) e ainda é possível prever o que será inserido em um campo de uma tabela.  Posso dar alguns exemplos de empresas que desenvolveram seu banco de dados:


Dados não estruturados são conhecidos por “não rígidos”, por não seguirem uma regra, uma vez que não possuem tamanho uniforme para armazenamento, ou seja, não possuem estrutura definida como por exemplo: imagens, vídeos, sons, dados não relacionais e ainda posts de redes sociais (Facebook, Twitter entre outros).

Agora que sabemos a diferença de dados estruturados e não estruturados, podemos dizer que o Big Data necessita coletar ambos os dados para armazená-los, sejam novos ou antigos para tomada de decisão.

No começo dos anos 2000, Doug Laney articulou a definição de Big Data em 3 Vs que muitos estão passando para 5 Vs. Os 3 primeiros Vs propostos por Laney são: Volume, Velocidade, Variedade. Para formar os 5 Vs, os outros 2 Vs são: Valor e Veracidade.

Para entender melhor os 5Vs, segue a explicação.

Volume: dados gerados em grande quantidade. Ex.: Para 2020, estima-se que o número de pessoas no mundo esteja por volta de 7,7 bilhões e 50 bilhões de dispositivos, dando em média 6,6 dispositivos por pessoas. 

Velocidade: é a velocidade com que os dados são gerados em termos de capacidade para serem processados. Em um minuto, por exemplo, mais de 88.000 horas de vídeos são assistidos no Netflix, mais de 700.000 horas de vídeos no Youtube, mais de 245.000 fotos são inseridas no Facebook e mais de 70.000 no Instagram, e em paralelo, mais de 4 milhões de pesquisas são feitas no Google, mais de 360.000 tweets são enviados no Twitter etc. Obviamente, que conforme essa matéria for se tornando antiga, o tempo utilizado será ainda menor.

Variedade: Diversidade das fontes, formatos, estruturas dos dados a serem integrados.  Aqui, nós temos 80% de dados não estruturado e 20% de dados estruturados nas empresas.

Valor: Valor e utilidade dos dados. Uma ação de decisão tomada por um executivo deve ter um tempo curto de resposta que ainda agregue valor aos serviços e produtos aos clientes e para sua tomada de decisão. 

Veracidade: Certeza sobre o dado processado. Aqui cabe o bom senso das pessoas ao alimentarem seus sistemas informatizados de forma confiável, pois a veracidade é fundamental para os negócios, ou seja, não poderá ser omisso e mentir.

Sendo assim, você que pretende estudar mais sobre o Big Data aqui está uma informação básica para entender melhor o que vem aí nos próximos anos.

O consenso mostra que para os próximos anos, os Big Datas serão soluções específicas de Bancos de Dados para aplicações específicas, pois assim, ficará mais fácil a tomada de decisão.

Até a próxima!
 

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