Ex-namorada do "Calvo do Campari" fala sobre agressão que sofreu: "Parecia que ele realmente queria me matar"
Apesar das acusações de lesão corporal e tentativa de estupro, Thiago Schutz foi solto no dia seguinte e cumprirá medidas cautelares
(Foto:TvRecord/Instagram)
Laís Gamarra quebrou o silêncio e concedeu a primeira entrevista aberta sobre a violência doméstica e a tentativa de estupro que sofreu do ex-namorado, o influenciador digital Thiago Schutz, conhecido nas redes sociais como “Calvo do Campari”. A empresária relatou ao 'Domingo Espetacular', neste domingo (30), os momentos de terror que viveu na casa de Schutz, em Salto, São Paulo, e como conseguiu escapar para pedir socorro.
A vítima, que saiu de Sorocaba, no interior paulista, para encontrar o ex na cidade onde viviam (a 42 km de distância), contou que o relacionamento já havia passado por um desentendimento no início da semana, mas que o objetivo da visita era “se ver, dar o apoio para o problema que ele estava precisando e se resolver”. Contudo, a tentativa de reconciliação acabou em violência. “A gente começou a tomar vinho e, quando vejo, ele está em cima de mim, me enforcando. É difícil falar isso, mas parecia que ele realmente queria me matar”, declarou.
Ela afirmou que a agressão física foi antecedida por uma tentativa de estupro. Segundo seu relato, ao chegarem ao quarto e Laís deixar claro que não queria ter relações naquele momento, Schutz ficou “transtornado”: “Começou a me xingar de vagabunda, falou que eu já tinha feito isso com outras pessoas”, explicou.
Na sequência, ao tentar ir embora, a empresária foi atacada no corredor. “Ele puxou o meu cabelo, me enforcou na parede e começou a dar muitos tapas na minha cara”, detalhou. O pedido de ajuda só foi possível quando ela conseguiu reagir: “Foi muito rápido, eu comecei a arranhar o rosto dele, aí ele foi pra trás”. Aproveitando o momento, Laís conseguiu pegar o telefone e registrar a situação.
A jovem correu “desnorteada”, alcançou uma rua principal e foi perseguida por Thiago. “Cheguei a um estabelecimento, passou uma viatura e eu comecei a gritar”, finalizou.
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