(Foto: reprodução/Instagram)

Conhecida em todo o país por seu trabalho em novelas, Taís Araújo aproveita a fama para difundir suas opiniões em relação ao empoderamento feminino e ao racismo.

Os temas polêmicos voltaram a ser citados por Taís durante entrevista da atriz ao jornal “O Globo”. Sobre sua luta pelas mulheres, a atriz diz que o tema sempre foi presente em sua vida. “Existe um pudor, mas as coisas têm nomes para serem ditos. Sou feminista e acho que sempre fui”, avaliou. 

Taís a acredita que a consciência sobre a necessidade de igualdade entre os gêneros foi herdada da avó, Maria Antônia, embora ela tenha morrido muito jovem (aos 37 anos) e nem a tenha conhecido.

“Ela era mãe de santo, uma mulher tão forte que até hoje falo dela como se a tivesse conhecido. Tanto que o nome da minha filha foi uma homenagem. Minha avó foi uma superfeminista, mas tenho certeza de que nem sabia que essa palavra existia”, afirmou.

Questionada sua postura contra o racismo, a atriz diz ter consciência de que a fama a deixou em um patamar privilegiado, mas nem por isso ignora o preconceito presente no Brasil.

“Representamos uma parcela do Brasil que é muito subjugada o tempo inteiro. É importante para nós, como população negra, estarmos num lugar de prestígio. Eu me tornei negra. A gente nasce neste país para tentar ser outra coisa, o que somos não é aceito. Não vê as meninas alisando o cabelo? Passei a olhar minha história com senso crítico e sei que tudo me foi contado de maneira distorcida”, concluiu.

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