(Foto: reprodução/Instagram)

Carolina Ferraz, mãe de duas meninas, sabe que vive em um país machista e acredita que o tipo de criação dos meninos tem total influência sobre quem eles serão no futuro.

"Vivo repetindo para as pessoas próximas: 'crie meninos para serem os homens com quem você gostaria de conviver'", disse a atriz em entrevista à revista "Claudia".

Para citar a dificuldade vivida pela mulher brasileira, Carolina citou o estupro coletivo praticado contra uma adolescente no Rio de Janeiro.

"O caso do estupro coletivo chocou todo mundo, mas a realidade é que isso deve acontecer com frequência e nem ficamos sabendo. Vivemos em um país machista, e o mais constrangedor é a impunidade pungente", destacou. 

Sem meninos em casa, Carolina tenta criar da melhor forma possível as duas filhas: Valentina, de 21 anos, e Izabel, de apenas um ano de idade.

Carolina Ferraz e a filha mais velha, Valentina (Foto: reprodução/Instagram)

A atriz disse que mudou algumas atitudes na segunda gestação, o que considera uma "evolução". "Quem mudou fui eu, graças a Deus. Precisamos evoluir, né? Na minha primeira gravidez, fiz um enxoval enorme e nem consegui usar tudo. Dessa vez, fui à loja e falei: 'Me dá dois desse, um daquele e acabou'", explicou.

Carolina Ferraz acrescentou que passou a entender que, além de dar atenção para a pequena, precisa de tempo para cuidar de sua própria vida.

"Claro que dá vontade de ficar uma hora a mais junto, brincar, mas tem o trabalho, marido, amigos, vontade de cuidar de você mesma", ressaltou.

Segura como mãe, a atriz também não liga para as críticas. "Se tem uma coisa que a maternidade me trouxe é a segurança de saber quem eu sou, de ter minha identidade para além do que os outros esperam de mim", concluiu.

Carolina Ferraz e a "caçulinha", Izabel (Foto: AgNews)