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Ana Furtado falou sobre a descoberta do câncer de mama e sua reação ao diagnóstico ao participar do programa “Encontro” na manhã desta segunda-feira (25). "Quando você recebe o diagnóstico de câncer, vem com significados destrutivos e difíceis. A primeira coisa que você pensa é a morte, medo, insegurança, culpa... São tantas coisas difíceis”, admitiu.

A apresentadora acrescentou que a descoberta do câncer em estágio inicial foi, em grande parte, graças à sua própria insistência após detectar um nódulo durante autoexame. "Eu sentia que alguma coisa estava errada. Os exames deram todos benignos. Mas repeti todos seis meses depois e resolvi fazer a biópsia e veio o resultado. Tive calma em entender que aquilo deveria ter um propósito maior. O câncer é uma grande lição de vida. Não é mais o meu vilão, é meu professor", avaliou.

Ao saber da doença, o próximo passo de Ana Furtado foi dividir com seu público o momento difícil que enfrentava. “Quando resolvi falar sobre o meu câncer, foi um decisão muito corajosa, mas muito certa do meu objetivo. Como pessoa pública, eu tinha esse propósito, quis me colocar como ferramenta de divulgação para todas as mulheres. Isso pode acontecer com qualquer uma", ressaltou.

Ana fez questão de destacar como o apoio da família foi importante ao receber o diagnóstico. “Naquele momento eu não estava sozinha. Meu marido espetacular, minha filha, meus pais, meus irmãos, sobrinhos... A gente se fechou num círculo de muito amor e muito apoio. Mas ao mesmo tempo, com todo esse carinho, eu me sentia sozinha”, disse.

A apresentadora também explicou a técnica conhecida como crioterapia, que reduz a queda de cabelo provocada pela quimioterapia. “Faz com que o medicamento não chegue ao bulbo capilar. Não significa que o cabelo não caia. O cabelo cai, mas muito pouco. Já perdi de 20 a 30% do meu cabelo. Me assustou muito. Mas cabelo cresce de novo. É um ritual de passagem, é um momento de despedida”, ponderou.

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