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Os helicópteros que sobrevoaram o vulcão Whakaari, também chamado de Ilha Branca, por ficar numa pequena ilha desabitada de mesmo nome, não encontraram novos sobreviventes. O acesso ao local é muito difícil. E o nível de alerta indica a possibilidade de novas erupções.
Segundo a polícia da Nova Zelândia, 50 turistas estavam na ilha no momento da erupção. 31 foram socorridos com queimaduras graves.
Além da Nova Zelândia, turistas de outros seis países visitavam o vulcão no momento das explosões. Um casal de brasileiros havia deixado o local dez minutos antes do ocorrido. Nesta terça-feira (10) um tremor de 5,3 de magnitude foi detectado próximo ao local, mas o monitoramento geológico afirmou que não há relação entre os dois fenômenos.
Depois da tragédia, autoridades policiais abriram uma investigação para saber quem permitiu a ida de turistas a ilha e por que operadores de turismo ignoraram os alertas dos sismólogos de que havia o vulcão apresentava atividade moderada à intensa. A primeira-ministra Jacinda Ardern prometeu obter as respostas o mais rápido possível.
As excursões na região estão canceladas. O vulcão, que recebe cerca de 10 mil visitantes por ano, chama à atenção pela formação rochosa constantemente envolvida de fumaça branca e pelo lago verde fosforescente de ácido sulfúrico.
Publicada: 10/12/2019