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Dia da Consciência Negra é destaque no futebol

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O Vasco foi uma das primeiras equipes a gritar contra o preconceito. No início da década de 20, o Cruz Maltino ganhou destaque com uma equipe formada por operários, motoristas, faxineiros e pretos. Convidado a participar da liga principal em 1924, o Vasco recusou o convite. Cartolas diziam que 12 jogadores não apresentavam condições sociais apropriadas para o convívio esportivo.

Em um manifesto conhecido como resposta histórica aos grandes clubes do Rio, o Vasco defendeu os jogadores que levaram o clube à vitórias e títulos importantes. No ano seguinte o Vasco disputou a primeira divisão.

Na Ucrânia, o brasileiro Taison, que defende o Shakhtar Donetsk não se calou diante de insultos racistas. Fez gesto obsceno pra torcida e foi expulso. Dentinho, companheiro de Taison saiu de campo chorando. Nas redes sociais Taison não se calou. "Em uma sociedade racista, não basta não ser racista, precisamos ser antirracista! o futebol precisa de mais respeito, o mundo precisa de mais respeito".

No pais do samba e do futebol, vimos que o preconceito também é uma triste realidade. Um torcedor do Atlético Mineiro, injuria racial contra um segurança. Identificado ele foi expulso do quadro de sócios do galo.

O São Paulo, lembrou nomes de atletas que sofreram por serem pretos. Mostrou estatísticas que precisam ser mudadas. 

O Corinthians produziu um dos vídeos mais fortes nesse dia de Consciência Negra. Em uma peça provocativa e realista, estrelas do clube que não suportaram serem vítimas novamente de racismo, mesmo com tudo combinado. 

Publicada: 20/11/2019