24/02/2017 18:56:00 - Atualizado em 24/02/2017 19:04:00

Temer admite que pediu dinheiro à Odebrecht, mas nega irregularidades

Redação RedeTV!

Em comunicado divulgado no final da tarde desta sexta-feira (24), o presidente Michel Temer afirmou que pediu apoio financeiro à Odebrecht para campanhas do PMDB em 2014, mas não autorizou nem solicitou que as doações fossem feitas de forma ilegal.

Temer se pronunciou um dia depois de seu amigo e ex-assessor especial, José Yunes, ter admitido que recebeu um pacote em seu escritório a pedido de Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro que pediu licença da Casa Civil

O ex-executivo da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, afirmou em acordo de delação premiada que parte dos R$ 4 milhões dos repasses da empreiteira, sob a responsabilidade de Padilha, foram entregues no escritório de Yunes.

Veja a íntegra da nota da Secom:

"Quando presidente do PMDB, Michel Temer pediu auxílio formal e oficial à Construtora Norberto Odebrecht. Não autorizou, nem solicitou que nada fosse feito sem amparo nas regras da Lei Eleitoral. A Odebrecht doou R$ 11,3 milhões ao PMDB em 2014. Tudo declarado na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral. É essa a única e exclusiva participação do presidente no episódio.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República"

De acordo com o Planalto, a Odebrecht doou R$ 11,3 milhões ao PMDB em 2014 e todo o valor foi declarado na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral.

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