Petrobras vira 'assistente' em ações da Lava Jato
Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo/Agên
Na prática, a Petrobras saiu do posto de "observadora passiva" nos autos para ficar ao lado da acusação contra empreiteiros, lobistas e seus ex-diretores que estão presos, entre eles Nestor Cerveró (Internacional), Renato Duque (Serviços) e Paulo Roberto Costa (Abastecimento), este em regime domiciliar. "A Petrobras tem acompanhado, na qualidade de interessada, todos os procedimentos criminais derivados da Operação Lava Jato, nas quais se investigam desvios milionários dos seus cofres e prejuízos patrimoniais consideráveis", dizem os advogados René Dotti e Alexandre Knopfholz, constituídos pela estatal.
Os advogados observam que a Petrobras tem auxiliado a Justiça Federal, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal na investigação de desvios, "prestando todas as informações solicitadas, realizando diligências e colaborando com o bom andamento dos trabalhos".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.