Ministra Rosa Weber assume o comando do TSE nesta terça-feira (14)
Redação/RedeTV!
Rosa Weber é conhecida por ser discreta e por só mostrar suas decisões nos dias de julgamento - (Divulgação/STF)
A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber vai tomar posse nesta terça-feira (14) como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No cargo, ela deve ditar como será o ritmo da Justiça Eleitoral nas eleições presidenciais deste ano. O mandato da ministra à frente da corte termina em menos de dois anos, no dia 25 de maio de 2020.
Weber assume o Tribunal no lugar do também ministro do STF Luiz Fux, que presidiu a Casa pelos últimos seis meses. O ministro, do mesmo modo, se despede do TSE, já que o prazo de sua presença como ministro da Corte, de dois anos, vai se encerrar. Ele será substituído por Edson Fachin.
Na mesma cerimônia de posse de Rosa, serão empossados Barroso, como vice-presidente do TSE, e Jorge Mussi, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), como corregedor-geral eleitoral.
Sempre três cadeiras do TSE são ocupadas por ministros do Supremo Tribunal, graças a um sistema de rodízio. Além de Rosa e Fachin, Luís Roberto Barroso também faz parte das duas cortes.
Decisões que impactaram o pleito
Entre todos os ministros do STF, Rosa Weber é considerada a que tem "perfil mais discreto". Evitando dar entrevistas e se expondou pouco para a imprensa, suas opiniões costumam ser conhecidas somente nos julgamentos.
Em abril deste, quando o STF julgou o pedido de liberdade do ex-presidente Lula (PT), o voto de Rosa era tido como decisivo. Ela votou contra o habeas corpus.
Recentemente, Weber tfoi relatora do processo que garantiu às mulheres candidatas às eleições deste ano um mínimo de 30% dos recursos de campanha vindos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o "fundão" eleitoral. Este ano, os partidos receberão R$ 1,7 bilhão por meio deste fundo.
