Inquéritos abertos a partir da lista de Fachin serão divididos no Supremo Tribunal Federal
Redação/RedeTV! com Agência Brasil
(Foto: Divulgação)
Parte dos inquéritos abertos a partir da delação premiada dos ex-executivos da empreiteira Odebrecht será distribuída entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo reportagem da edição desta quinta-feira (20) do jornal O Globo, o pedido de divisão de 40% dos casos partiu do relator da Operação Lava Jato, ministro Edson Fachin.
Um sorteio deve determinar quais ministros serão responsáveis por quais inquéritos. Apenas Cármen Lúcia, presidente do STF, não será incluída. Os casos que serão realocados envolvem corrupção praticada pela Odebrecht, mas não têm relação direta com a Petrobras, principal alvo da Lava Jato.
No dia 11 de abril, Fachin autorizou a abertura de 76 inquéritos contra políticos citados no bloco de delações da Odebrecht. Fachin também determinou que 201 pedidos de investigação que envolvem pessoas que não tem foro privilegiado fossem remetidos para instâncias inferiores. Os locais ainda não foram divulgados. Sete pedidos de investigação foram arquivados.
As delações da Odebrecht foram homologadas em janeiro pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, após a morte do relator, Teori Zavascki, em acidente aéreo. Foram colhidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) 950 depoimentos de 77 delatores ligados à empreiteira.
