01/07/2017 11:59:00 - Atualizado em 01/07/2017 20:10:00

Ex-deputado Rodrigo Rocha Loures é solto pela Polícia Federal

Redação/RedeTV! com Agência Brasil


(Foto: Divulgação)

A Polícia Federal (PF) libertou na manhã desta sábado (1º) o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Na sexta-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator das ações da Lava Jato na Corte, mandou soltar Loures, preso há mais de um mês na carceragem da PF em Brasília.

Loures deverá usar uma tornozeleira eletrônica e cumprirá outras medidas cautelares, como recolhimento domiciliar, permanecendo em casa das 20h às 6h de segunda a sexta-feira, e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados. O ex-deputado chegou a sua casa no Lago Sul, em Brasília, por volta das 16h. 

Antes, ele foi levado para Goiânia para colocar uma tornozeleira eletrônica. A PF havia informado que não tinha esse tipo de equipamento em suas unidades - próprio de órgãos penitenciários ou de segurança pública ostensiva. A tornozeleira eletrônica usada por Loures foi cedida pelo estado de Goiás.

Em nota, a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária de Goiás (Seap) diz que cedeu a tornozeleira por solicitação do Departamento Penitenciário Nacional. “Ele [Rocha Loures] foi conduzido a Goiânia pela Polícia Federal. Em face da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de que cumpra recolhimento domiciliar, o monitoramento será feito pela Seap”, diz a nota.

O ex-deputado foi flagrado pela PF recebendo uma mala com R$ 500 mil na Operação Patmos, investigação baseada nas informações da delação premiada dos executivos da JBS. Na decisão de ontem, Fachin entendeu que Loures pode responder às acusações em liberdade porque a denúncia contra ele já foi feita ao STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O ex-parlamentar foi denunciado no mesmo processo com o presidente Michel Temer.

Além disso, para Fachin, Loures deve receber os mesmos benefícios de outros investigados a partir das delações da JBS, como a irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, o primo deles, Frederico Pacheco, e o ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), Mendherson Lima. Todos ganharam direito de cumprir prisão domiciliar.

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