Eunício reúne líderes do Senado e da Câmara para tratar da reforma política
Agência Senado
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou, na manhã desta terça-feira (27), que vai tratar, durante o almoço com os líderes do Senado e da Câmara dos Deputados marcado para esta terça-feira (27), de reforma política. Questionado sobra a denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra o presidente da República, Michel Temer, Eunício Oliveira, disse que é preciso ter “serenidade”.
"Iremos debater a reforma política, iremos contar inclusive com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ)", informou.
O presidente do Senado alertou que o prazo para a aprovação da reforma política está correndo e as mudanças somente irão valer para as próximas eleições se a reforma for aprovada antes de setembro deste ano.
"Não temos ainda um modelo político para a disputa das eleições de 2018. Não é possível irmos para o pleito de 2018 com esse modelo antigo e arcaico de disputa, que deu errado e tumultuou a vida política brasileira, numa posição desconfortável", alertou.
Eunício também defendeu que o Congresso Nacional continue trabalhando, com pauta própria, na defesa dos interesses do Brasil. Segundo ele, o Senado está trabalhando e segue com a análise da reforma trabalhista (PLC 38/2017). O presidente do Senado acredita que o relatório deve ser votado ainda essa semana pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, na sequência, encaminhado para o Plenário em regime de urgência.
"Precisamos nos lembrar dos mais de 14 milhões de brasileiros que estão desempregados e garantir trabalho aos jovens que vão iniciar suas carreiras. Não existe democracia sem política", defendeu.
Bancada do PT
O presidente do Senado anunciou ainda que vai jantar com a bancada do PT do Senado para debater sobre matérias e temas relevantes para a sociedade brasileira.
Temer
Questionado sobra a denúncia feita por Janot ao STF contra o presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado disse que é preciso ter “serenidade”.
"A representação feita pelo procurador-geral da República deve ser respondida pelo STF e pela Câmara do Deputados. Não cabe ao Senado opinar nesse processo porque é assim que a Constituição Federal diz que deve ser feito", afirmou Eunício.
