20/01/2017 15:28:00 - Atualizado em 20/01/2017 15:30:00

Em seu primeiro discurso como presidente do EUA, Trump reforça protecionismo e segurança nas fronteiras

Redação/RedeTV!

Donald Trump tomou posse como o 45º presidente dos Estados Unidos da América nesta sexta-feira (20). Em um discurso que manteve o tom de tudo o que ele já havia afirmado durante sua campanha, Trump prometeu investimentos para a indústria, mais criação de empregos e também citou a preocupação com as fronteiras do país.

Após realizar o juramento de posse com duas bíblias - uma, a mesma utilizada por Abraham Lincoln, a outra, um presente de sua mãe em 1955 - Trump fez um discurso de vinte minutos onde o principal tema foi "a América vem primeiro". O presidente disse que "começa uma nova fase em que todos serão abraçados e respeitados", ao mesmo tempo em que reforçou o controle sobre as fronteiras e o combate contra o "radicalismo islâmico".

Trump afirmou que o povo norte-americano "pagou o custo" da proliferação dos ganhos dos políticos: "O estabelishment protegeu a si mesmo, mas não ao povo de seu próprio país.". O presidente disse que o povo tem agora "o seu momento. Isto pertence a vocês": "Milhares de mães e crianças estão presas na pobreza", disse o chefe de Estado, deixando claro os eixos que devem nortear seu governo: mais segurança, mais ganhos econômicos.

"Não vamos mais aceitar políticos que só falam e não agem, constantemente reclamando, mas nunca fazendo nada", criticou o presidente. Trump falou em investimentos para a indústria, e criticou gestões anteriores que teriam financiado exércitos de outros países: "Gastamos trilhões de dólares do país, um dinheiro que acabou sendo perdido e foi o resumo de uma decadência". "A riqueza de nossa classe média foi arrancada, e distribuída para o resto do mundo, mas isto é o passado, e estamos olhando apenas para o futuro", disse o presidente. O presidente reforçou sua diretriz econômica: compre coisas de norte-americanos e empregue norte-americanos. Em sua campanha, Trump havia dito que queria trazer mais empresas ao país e priorizar o protecionismo aos negócios dos Estados Unidos.

O presidente encerrou o discurso de 17 minutos em clima de esperança: "Juntos vamos fazer a América forte de novo, vamos fazer a América rica de novo, vamos fazer a América segura de novo, vamos fazer a América grande de novo"; a última parte é uma referência ao seu slogan de campanha, "Make America Great Again" ("Faça a América se tornar grande de novo).

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