25/01/2017 05:23:00 - Atualizado em 25/01/2017 06:45:00

Brasil fica em 79º lugar em ranking de corrupão da Transparência Internacional

(Imagem reproduzida da página da Transparência Internacional)

A organização não governamental (ONG) Transparência Internacional (TI) divulgou, nesta terça-feira (25), o ranking de 2016 da corrupção no mundo. Em estudo que levou em conta 176 países, o Brasil ficou na 79ª posição, com a mesma pontuação de Bielorrússia, China e Índia. O ranking da TI leva em conta a percepção que o povo de um país tem acerca da corrupção que envolve os políticos e servidores públicos. 

O relatório foi bastante crítico e destacou um ponto extremamente negativo. Segundo o estudo, “nenhum país se aproxima da pontuação perfeita no Índice de Percepções de Corrupção 2016”. Ainda segundo o levantamento, mais de dois terços dos 176 países e territórios analisados ficou abaixo do ponto médio do índice, que vai de zero (muito corrupto) a cem (muito limpo), ou seja, a maioria dos países não chegou, nem sequer, a 50 pontos. A média global, de acordo com os apontamentos da organização, ficou em 43 pontos. 

Em um mapa-múndi, reproduzido no topo, a TI indica em amarelo os países em que a sensação de corrupção é menor. Os países indicados em laranja e vermelho são aqueles em que a percepção da população aponta para um alto grau de corrupção. 

A pontuação do Brasil no ranking ficou abaixo da média global. O país fez apenas 40 pontos, dois a mais do que em 2015, quando havia feito 38. Nem mesmo o impeachment foi capaz de melhorar a sensação que o brasileiro tem com relação à corrupção. 

De acordo com a TI, o Brasil ficou estagnado, apesar de ter ido da 76ª para a 79ª posição. A explicação para isso é o fato de 176 países terem entrado no ranking em 2016, contra 168 no ano de 2015. 

A Transparência Internacional ainda afirmou que o caso "Panamá Papers" e as investigações envolvendo a Petrobras e a Odebrecht garantiram um "bom ano de luta contra a corrupção nas Américas", mas deixou claro que ainda há um grande caminho a ser percorrido. 

Os cinco países mais bem avaliados no ranking foram a Dinamarca e a Nova Zelândia, com índice de transparência de 90, a Finlândia, com 89 pontos, a Suécia, com 88, e a Suíça, com 86. Já os piores foram Síria, com índice de transparência 13, Coreia do Norte, com 12 pontos, Sudão do Sul, com 11 e Somália, com apenas dez pontos. 

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