28/09/2016 15:25:00 - Atualizado em 28/09/2016 15:58:00

Assista à sessão em que o STF discute se o Estado deve fornecer remédios caros

Redação RedeTV!

O ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso sobre fornecimento de remédios de alto custo pelo poder público, alterou nesta quarta-feira seu voto na retomada pelo Supremo Tribunal Federal do julgamento,

Em 15 de setembro, Marco Aurélio havia votado a favor de que o poder público só deve pagar um medicamento caro que não estiver na lista de remédios fornecidos gratuitamente pelo SUS se o medicamento for registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); se não for possível substituir por outro; e se a família comprovar que não tem condições de arcar com os custos.

Nesta quarta-feira, ele fez uma adaptação do voto, incluindo remédios não registrados na Anvisa que não sejam fabricados no Brasil. Nesses casos, segundo Marco Aurélio, se houver laudo médico que considere o remédio indispensável para o paciente, o Estado deve fornecer a substância.

O julgamento

A sessão no Supremo discute a responsabilidade dos 26 Estados e do Distrito Federal de prestar assistência no fornecimento de medicamentos de alto custo para pacientes de doenças raras e graves.

O recurso que deu origem à discussão foi interposto pela 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

O tribunal daquele Estado determinou o fornecimento de medicamento de alto custo e o “financiamento solidário” de 50% do valor pela União para uma paciente que tinha hipertensão pulmonar. Ela dependia de um remédio que não estava na lista de medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde.

Recomendado para você

Comentários